domingo, 31 de janeiro de 2010

















































































A última Notícia: Estamos ainda em Uspallata.

Para chegar até aqui rolou um montao de perrengues. Vamos voltar a um pouco antes de Sao Luiz de onde demos nossas últimas notícias.

Antes de chegar a Sao Luiz voces já sabem que rolou uns perrengues no deserto que tem por aquelas bandas, entre Mina Clavero e a referida cidade.

Ficamos sem agua, dormimos em posto de gasolina, 4 pneus furados de uma vez...A sorte voltou em Sao Luiz junto com Pelado Perez. Ele estava por cobrir o IV Tour de Sao Luiz onde os principais ciclistas do mundo estavam por lá,,,tinham duas equipes brasileiras tambem para quem demos Boa Sorte ai.

Como eu estava com dores de estomago que nao me deixavem dormir fui em um hospital por lá e o médico disse que era gastrite...fiquei ruído e decidimos ficar um dia nas incríveis acomodaçoes do velódromo de Sao Luiz.


20/01/2010

Saímos para pedalar cedo de Sao Luiz. Eu nao estava 100%, ainda sentindo algum desconforto com a gastrite, mas pedalamos forte nesse dia. O mais emocionante foi ter a primeira visao da cordilheira dos Andes. Esta primeira visao se deu creio que a uns 200 km da mesma, inclível como é grandiosa, ao longe se via bem o Aconcágua e o Tupungato ou Tupungatito.

Enfim em termos de pedal foi um dia tranquilo. Chegamos cedo em La Paz e achamos um lugar para aumoçar. O dono do restaurante se mostrou muito receptivo e em pouco tempo falou que podíamos estender a carpa na garagem dele. Pela tarde tiramos a famosa ciesta Argentina. Deitamos um cimento duro de uma praça. De travesseiro as sapatilhas...dormimos muito bem, ou muito melhor do que dormiríamos naquela noite.

Jantamos e na garagem já tarde tentamos nos ageitar na garagem do senhor. Che, a garagem era muito suja e pela noite se ouvia bem os barulhos dos ratos nos entulhos. Tarde da noite acordo com Cabs me batendo...eu perguntei o que era e ele me falou que tinha uma aranha em minhas costas. Por incrível que pareça nao senti medo da aranha , naquele momento sentia muito mais sono e a vontade era que ele tirasse logo a aranha para que eu pudesse voltar a dormir. Outro detalhe é que na garagem nao tinhamos acesso a nenhum banheiro e assim as necessidades de tarde da noite tiveram que ser feitas em uma boa e velha garrafa pet. Pela madrugada, quase no amanhecer a sina foi a de achar um lugar para fazer o numero dois. Nao tinha canto que acalentasse nossa necessidade. Onde tinha mato tinham pessoas e assim andamos um pouco até o terminal para destruir o banheiro de ali. E o pior é que no banheiro vimos um sinal de que nossa saúde nao estava muito boa, se é que voces me entendem.

21/01/2010

Mesmo conturbada a noite tinhamos que estar antes das 14 h em um shopping na cidade de Mendoza onde iríamos encontrar com Sabri, falaremos mais de Sabri, neste momento ela era uma amiga do Cabs que morou com a prima dele que iria nos receber em Mendoza.

Pois bem, pela manha os primeiros 30km foram duros, pois estávamos com sono e o café da manha foi um cafezinho da manha. A 30 km de onde partimos tinha um parador e nesse parador fizemos a descoberta do pao de mendoza(nao lembro o nome)...comemos muitos paes e bebemos um tanto de gatorate também. Tinha uma excursao de Rosário nesse parador e fizemos parte do roteiro da excursao...legal o pessoal.

Os 30 primeiros km foram fodas como já disse os outros 110km foram mais fodas ainda. Mendoza é o lugar mais quente do mundo e o trecho foi de bastante subida. O que animava um pouco era ver a cordilheira ficar cada vez mais grandona pela frente.

Sei lá o que aconteceu mais pelo caminho, me concentrei em mandar oxigenio para as pernas o que comprometeu um pouco a cabeça que se limitava em pensar: Pedalar, pedalar,,,puta que pariu que calor,,,pedalar, pedalar...


E a 13h30min estávamos no shopping. E as 14h estavam a chegar Sabrina e sua irma desconfiada Julieta. E neste momento um outro capítulo da viagem se iniciou...por isso essa postagem fica por aqui. Na próxima o cap. Mendonzino. Que foi da hora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário